Trombudo Central discute novo brasão do município
Uma comissão formada pelo vice-prefeito, Hermelindo Prada, professores, ex-servidores públicos, secretários municipais e representantes da comunidade se reuniu nesta quarta-feira, dia 20 de janeiro, para iniciar o Plano de Ação para Desenvolvimento do novo brasão de Trombudo Central. A iniciativa atende a sugestão de uma turma de alunos que questionou em 2019, por meio de uma carta, as simbologias representadas no brasão.
Quando o brasão foi criado em 1971, as águas sulfurosas eram uma aposta do turismo local, porém, com o desmembramento dessa área para Braço do Trombudo, a cidade perdeu a representatividade. No caso da mandioca, por anos foi a principal cultura agricola de Trombudo Central. A chegada dos grãos e outras alternativas de renda fez diminuir o número de famílias que dependem dessa atividade econômica.
“É claro que a ideia é manter a cultura de Trombudo Central. Nada será esquecido. Mas precisamos revitalizar, a ideia proposta pela comunidade é incluir novos elementos como pedra ardósia, as novas culturas agrícolas e as indústrias do setor metal-mecânico, que representam a maior arrecadação no município atualmente”, disse o coordenador da comissão e secretário de Administração, Geziel Balcker.
De acordo com o coordenador, essa primeira reunião serviu para analisar registros existentes sobre a criação do brasão há 50 anos. A falta de dados, até mesmo da lei que regulamenta o brasão de Trombudo Central, acaba interferindo no andamento do trabalho. Por isso, a partir de agora, o objetivo da comissão é documentar todos os passos para que o material seja utilizado em pesquisas futuras.
A próxima reunião será em fevereiro. A proposta é concluir o novo brasão e levar à Câmara de Vereadores para votação até julho, quando o município comemora mais um aniversário.
Simbologia do brasão
O brasão da Prefeitura de Trombudo Central foi criado no início dos anos 70, na gestão do prefeito Heinz Schroeder. O trabalho, de acordo com seu relato no livro Desde Cedo, foi coordenado por Ruy Olympio de Oliveira, promotor de justiça de Rio do Sul, e Aloísio Maia Martins, engenheiro Agrônomo que trabalhava em Trombudo Central.
Atualmente, o símbolo é composto pela coroa real com cinco torres. As duas figuras maiores representam do lado esquerdo a mandioca e do lado direito as águas sulfurosas. Os quadriculados em verde são as pequenas propriedades rurais e suas riquezas mineral e vegetal. Mais abaixo está a representatividade da colonização polonesa.
Integrantes da Comissão
Geziel Balcker – coordenador
Carla Rosane Henn Tholl
José Da Silva (Zequinha)
Fabiana da Croce
Elisete Lenzi
Leonir Claudino Lanznaster
Mariany Uhlendorf
Deivd Cristiano Fava
Márcia Gisele Salvador